Comissão de Autoavaliação: Gerson Rodrigues de Albuquerque, presidente; Membros: Maria de Jesus Morais, Shelton Lima de Souza e Gabriela Maria de Oliveira Codinhoto; Discentes: Raquel Alves Ishii e Danilo Rodrigues do Nascimento; Representante da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação: Lisandro Juno Soares Vieira; Egressa: Vanessa Nogueira de Oliveira; Representante da Associação Manxinerune Tshipukte Hajene: Soleane de Souza Brasil Manchineri.

Portaria nº 2030, de 3 de dezembro de 2020.

Em outubro de 2019, com o envolvimento de docentes e discentes, o PPGLI da UFAC realizou seu I Seminário de Autoavaliação, com um balanço retrospectivo das ações do Programa, a avaliação de seu impacto na sociedade, notadamente, a partir da inserção dos egressos no campo da educação (básica, técnica e superior) e em parcerias com organizações da sociedade. Ainda nesse seminário, a partir dos índices de produção e das indicações do Seminário de Meio Termo, foi estabelecido um plano de metas para o período compreendido entre os meses de novembro de 2019 a abril de 2020, culminado com a realização de um segundo seminário, que ocorreu no mês de novembro desse mesmo ano.

Esses dois seminários cumpriram importante papel no sentido de pensar as ações em curso no Programa e a priorização de metas fundamentais para o contexto do quadriênio em curso. Porém, o processo inicial

para a implementação da autoavaliação do PPGLI da UFAC no sentido daquilo que passou a vigorar com o novo modelo de avaliação da pós-graduação no país, tornada público a partir do Seminário de Meio Termo, também compartilhando das discussões realizadas no Fórum de Coordenadores de PPGs da Área de Linguística e Literatura da região Norte, realizado em Manaus, no ano de 2019 e do I Fórum de Coordenadores de PPGs da Área de Linguística e Literatura das regiões Norte e Sul, organizado pelos PPGL da UFPR em conjunto com o PPGLI da UFAC, realizado em 2020. Nesses encontros promovidos pela área foi possível ter uma dimensão mais clara da natureza da autoavaliação e de sua importância para o futuro da pós-graduação no país.

Como forma de melhor sistematizar dados e melhor identificar pontos frágeis e potencialidades do Programa, o uso de ferramentas de planejamento administrativo, à exemplo das Matrizes SWOT e 5W2H, são importantes para entender o(s) ecossistema(s) em que está inserido o Programa, potencializando o planejamento de metas e ações.

No âmbito da UFAC, o Programa partiu do acúmulo de experiências da Comissão Própria de Avaliação (CPA) e das diretrizes definidas pelo PDI, que reserva papel de primordial importância para a autoavaliação dos PPGs, como forma de definir indicadores, parâmetros e políticas que contribuam para a melhoria das ações de ensino, pesquisa e extensão, com métricas adequadas a cada área do conhecimento, incluindo a participação de representantes de toda a comunidade universitária, egressos e organizações da sociedade, com vistas a manter o processo autoavaliativo como atividade regular do Programa.

Desse modo, em 6 de abril de 2020, foi publicada a Portaria nº 685, alterada pela Portaria nº 2030, de 3 de dezembro do mesmo ano, da Reitoria da UFAC (ver anexo), nomeando a Comissão de Autoavaliação do Programa de Pós-Graduação em Letras: Linguagem e Identidade, composta pelo coordenador, pela vice- coordenadora, dois docentes permanentes, dois discentes e uma egressa do Programa, um representante da administração superior (indicado pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação) e uma representante da sociedade (indicada pelas organizações indígenas do Sudoeste amazônico).

Os trabalhos dessa comissão, que elabora os primeiros instrumentos para o levantamento de dados, a serem aplicados no primeiro semestre de 2021, têm como referência a preocupação em assegurar critérios capazes de avaliar todo o funcionamento do PPGLI, como forma de ajudar na definição e/ou redefinição de metas e ações que consubstanciem as atividades do Programa para a avaliação quadrienal 2021-2024, sem perder de vista o planejamento inicial do Colegiado para esse início de quadriênio.

Dentre os eixos norteadores ou diretrizes dos instrumentos em elaboração pela comissão de autoavaliação, destacam-se:

Eixo 1 – A estrutura física para o ensino e a pesquisa, o mobiliário e equipamentos das salas para coordenação, secretaria, grupos de pesquisa, laboratórios, biblioteca e salas para docentes e discentes.

Eixo 2 – A proposta político-pedagógica do programa, missão, objetivos, aderência entre área de concentração, linhas de pesquisa, projetos de pesquisa e toda a estrutura curricular referentes aos cursos de mestrado e doutorado.

Eixo 3 – Atualidade da bibliografia, coerência nas ementas e impacto das disciplinas obrigatórias e eletivas para a formação de mestrandos e doutorandos.

Eixo 4 – Regência de sala, recursos didáticos, cumprimento de prazos e horários, processos avaliativos e

qualidade na ministração dos conteúdos programáticos das aulas no programa.

Eixo 5 – Relação orientandos-orientadores (acesso, disponibilidade de tempo, indicações e orientações teóricas, cumprimento de prazos na entrega e/ou devolutiva de textos e atividades, produção técnica e bibliográfica em conjunto).

Eixo 6 – Prazos para conclusão e defesa e qualidade de dissertações e teses.

Eixo 7 – Produtos técnicos, bibliográficos e produção de materiais didáticos a partir das pesquisas e estudos concluídos no Programa.

Eixo 8 – A gestão administrativa e didática do Programa: Coordenação, Secretaria, Colegiado, representação nos conselhos superiores.

Eixo 9 – O processo seletivo e outras formas de ingresso e permanência de discentes regulares no Programa (vinculação e aderência dos projetos de mestrandos e doutorandos com a área de concentração e linhas de pesquisa do Programa e com os projetos de pesquisa de seus orientadores).

Eixo 10 – A política de intercâmbio e mobilidade docente e discente em instituições nacionais e internacionais (estágios, missões de estudo, visitas técnicas, participação em bancas e eventos, oferta de disciplinas, oficinas e cursos)

Eixo 11 – A política de bolsas do Programa e a captação e distribuição de recursos para pesquisa.

Eixo 12 – A vinculação dos docentes permanentes com o ensino de graduação e a educação básica (assessorias, produção de materiais didáticos, orientação de IC, TCC, monitoria, PIBID, PIBEX, PIVIC).

Eixo 13 – As políticas de cotas e outros processos de inclusão social no Programa.

Eixo 14 – As políticas de acolhimento de docentes e discentes de PPGs nacionais e internacionais em estágios e missões de estudo no Programa.

Eixo 15 – A relação do PPGLI com outros PPGs da Área de Linguística e Literatura da região Norte e de outras regiões do país (disciplinas compartilhadas, composição de bancas, grupos e redes de pesquisa, publicações e realização de eventos em conjunto.

Eixo 16 – Os protocolos, convênios e termos de acordos bilaterais e multilaterais da UFAC com outras instituições nacionais e internacionais, com a participação do PPGLI.

Eixo 17 – As parcerias com entidades e associações dos movimentos indígenas para a promoção de ações com foco na formação de professores indígenas e projetos de pesquisas em torno das línguas e literaturas indígenas amazônicas e pan-amazônicas.

Eixo 18 – A política de capacitação dos docentes permanentes.

Eixo 19 – A participação dos docentes permanentes em comissões do Programa, em conselhos editoriais ou pareceristas ad hoc em periódicos ou e agências de fomento, em conselhos científicos de eventos e associações da área, em atividades de extensão, em colegiados e conselhos.

Além das ferramentas de sistematização de dados já mencionadas, uma guia permanente para a divulgação dos dados da Autoavaliação foi criado no site do Programa (https://posletrasufac.com/autoavaliacao/), como forma de dar ampla visibilidade aos dados e possibilitar seu uso para o estabelecimento de políticas que visem sanar deficiências apontadas pela autoavaliação.