Discurso no jornal “Commercio do Amazonas” é analisado em dissertação defendida no PPGLI

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2017 – Defesa de dissertação de Gilberto Mendes Lobo

Ocorreu no último sábado, 29, a defesa pública de dissertação do aluno Gilberto Mendes Lobo, intitulada “Da redação: a construção discursiva do jornal Commercio do Amazonas sobre a questão do Acre”.

Participaram da Banca Examinadora a Profa. Dra. Francielle Maria Modesto Mendes (orientadora), o Prof. Dr. Elder Andrade de Paula (Interno) e a Profa. Dra. Claudiana Narzetti – UEA (Externo), via videoconferência.

Dissertação no PPGLI analisa toponímia do Alto Acre

Na tarde de hoje, 27, aconteceu a defesa da dissertação da aluna Sandra Mara Souza de Oliveira intitulada “A toponímia da zona rural da regional do Alto Acre”.

Participaram da Banca Examinadora o Prof. Dr. Alexandre Melo de Sousa (orientador), a Profa. Dra. Ana Paula Tribesse P. Dargel – UEMS (Externo) e a Profa. Dra. Paula Tatiana da Silva (Interno).

Toponímia indígena do Acre é tema de dissertação defendida no PPGLI

Ocorreu na manhã de hoje, 27, a defesa pública de dissertação da aluna Rozangela de Melo Martins intitulada “O perfil da toponímia indígena na zona rural do estado do Acre”.

Participaram da Banca Examinadora o Prof. Dr. Alexandre Melo de Sousa (orientador), a Profa. Dra. Maria de Jesus Morais (Interno) e a Profa.  Dra. Ana Paula Tribesse P. Dargel – UEMS (Externo)

XIII JORNADAS ANDINAS DE LITERATURAS LATINOAMERICANAS – JALLA – AMAZÔNIA 2018

Jalla siteXIII JORNADAS ANDINAS DE LITERATURAS LATINOAMERICANAS – JALLA – AMAZÔNIA 2018

“ÉTICAS E POÉTICAS DOS MUNDOS ANDINOS-AMAZÔNICOS: TRÂNSITOS DE SABERES, LINGUAGENS E CULTURAS”

PRIMEIRA CONVOCATÓRIA

La Paz, Bolívia (1993); Tucumán, Argentina (1995); Quito, Equador (1997); Cuzco, Peru (1999); Santiago de Chile (2001); Lima, Peru (2004); Bogotá, Colômbia (2006); Santiago de Chile (2008); Niterói, Brasil (2010); Cali, Colômbia (2012); Heredia, Costa Rica (2014); La Paz, Bolívia (2016). Esse é o percurso histórico-geográfico das Jornadas Andinas de Literatura Latinoamericana – JALLA, que, em 2018, serão realizadas em Rio Branco – Acre, no coração da floresta amazônica. Uma floresta com cidades, rios, seres humanos e não-humanos em constantes diálogos, conflitos e intercâmbios de saberes, encantamentos e desencantamentos.

Uma floresta que atravessa e é atravessada pelo Brasil, Bolívia, Peru, Equador, Venezuela, Colômbia, Guianas, Suriname e Guianas Francesas. Portanto, com pluriversos linguísticos, étnicos e culturais impossíveis de dimensionarmos, impossíveis de serem apreendidos ou decifrados mesmo em tempos de globalidades totalitárias que teimam em mercantilizar a vida (os rios, as florestas, as cidades, os seres e saberes), transformando-a em objeto ou coisa com valor de uso e troca no “bazar global”.

Mais que um congresso de estudiosos, JALLA é um acontecimento de relações fraternas, partilhas solidárias, inquietações, problematizações, lugares de enunciação, formulação e proposição no terreno das literaturas e das práticas culturais. A palavra e a escrita, a gestualidade e a musicalidade, a performance, a oralidade e a tradição oral estão presentes nesse acontecimento, refletindo a hibridez, mestiçagem, crioulização e as muitas outras misturas que caracterizam os universos de nossas Américas, com todas as suas fronteiras espaciais, temporais, linguísticas e culturais.

Estudos arqueológicos, paleontológicos, etnobotânicos, etnolinguísticos, entre outros, têm permitido surpreender uma milenar relação entre as Amazônias e os Andes. Culturas, línguas, saberes e conhecimentos, bens simbólicos, patrimônios materiais e imateriais sempre estiveram na base dos contatos, trocas e misturas entre povos das terras altas e povos das terras baixas dessa macro-região e seus amplos territórios que viriam a ser grafados como parte do continente americano e, depois, latinoamericano. Na base da relação desses povos e culturas com a terra e os demais seres não humanos reside uma força intensa e profunda, aqui pensada como uma poética da vida, sinalizando a necessidade de retomada dos caminhos e “rotas perdidas”, interditadas ou estraçalhadas pela lógica dos colonizadores que devassaram o continente a partir do século XVI. A realização das Jornadas Andinas de Literatura Latinoamericana na Amazônia acreana, em 2018, é aqui pensada como uma metáfora da retomada de caminhos, estradas, varadouros, furos e rotas de intercâmbios entre os inseparáveis mundos andinos-amazônicos.

 JALLA – Amazônia 2018 acontece em um contexto político instável, de violentos processos de segregação, mortes e sofrimentos aos povos de várias partes do mundo. Segregações, mortes e sofrimentos movidos pela estupidez das velhas e sempre renovadas hierarquias raciais com seus variados matizes interditando a possibilidade da construção ou reinvenção da comunidade humana: uma comunidade prenhe de igualdade no partilhar e compartilhar de suas diferenças em toda a face da terra.

Não podemos deixar de considerar, ainda, que JALLA – Amazônia 2018 acontece em um contexto histórico marcado pela contínua espetacularização da justiça e da política no Brasil, de sérios ataques aos direitos e conquistas sociais nas Américas e de fabricação da guerra em escala mundial, evidenciando que a lógica de parte significativa dos governantes e seus “podres poderes” continua a ser movida pela força bruta e pelo lamentável divórcio entre suas palavras e suas ações.

JALLA – Amazônia 2018 é um convite à partilha, ao encontro, diálogos, afetos e reflexões. Um convite para continuarmos as jornadas no afagar da grande planície e floresta, das cordilheiras, correntes fluviais e marítimas, portos e cidades. Um convite para continuar nos misturando sem receios de deixar de ser o que somos e continuar a continuar não como poetas de “um mundo caduco”, nas palavras de Carlos Drummond de Andrade, mas como poetas dos tempos presentes, da vida presente, das mulheres, homens e demais seres que habitam a terra no mundo presente: “o presente é tão grande, não nos afastemos, não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas”.

Com estas palavras iniciais, lançamos a Primeira Convocatória aos estudiosos, professores, pesquisadores, estudantes e demais interessados em participar dessas jornadas literárias e culturais, que, 25 anos após sua primeira edição, terá como sede o campus da Universidade Federal do Acre. Todos os interessados poderão submeter propostas de Simpósios Temáticos, Comunicações em Simpósios Temáticos, Comunicações Livres e Oficinas.

Línguas oficiais e Temas do Congresso

 

As línguas oficiais do Congresso JALLA 2018 serão o Espanhol e o Português. Para a publicação nas memórias do evento, também serão aceitos textos em línguas indígenas, inglês e em francês, porém, como não haverá tradução simultânea, a apresentação oral deverá ser feita em uma das línguas oficiais do Congresso, atentando-se para o seguinte temário:

 

  •       Literaturas e humanidades.
  •  Literaturas, culturas e sociedades latinoamericanas em tempos de incertezas.
  •     O Caribe e a América Latina/negra/índia: insularidades, arquipélagos e pontes interculturais/transculturais.
  •       Artes e artistas das palavras, imagens e escritas: cinema, teatro, pintura, poesia, fotografia, grafismos e outras artes andino-amazônicas.
  •       Cartografias de patrimônios andinos-amazônicos.
  •       Colonialidade, decolonialidade e crítica decolonial na América Latina.
  •       Diásporas africanas e afrodescendentes nas Américas.
  •       Ensino de línguas e novas tecnologias.
  •       Estudos de literaturas e línguas indígenas.
  •  Gêneros digitais, mídias e literaturas latinoamericanas em nuvens e redes virtuais.
  • Literaturas feministas, homoafetivas e outros deslocamentos subalternos.
  •  Oralidade e escrita, tradição oral e literatura oral nas Américas e Amazônias.
  •       Narrativas de viagem: relações cultura-natureza.
  •       Teoria cultural latinoamericana.
  •       Ecocrítica e literatura latinoamericana (poesia e narrativa).
  •       Autobiografia, ficção e autoficção.
  • Histórias, memórias e literaturas: narrativas do período pós-ditatorial na América Latina.

 

Submissão de propostas

 

Para submeter propostas de Simpósios Temáticos, Comunicações em Simpósios Temáticos, Comunicações Livres e Oficinas, as pessoas interessadas devem atentar para os seguintes critérios e condições:

 

I – Simpósios Temáticos (ST) – deverão ser submetidos por grupos de estudiosos, representados por, no máximo, dois coordenadores, preferencialmente, oriundos de instituições diferentes.

Para a submissão de proposta de Simpósio Temático (ST) os interessados deverão efetuar o pagamento da taxa de inscrição, preencher e enviar o formulário eletrônico contendo as seguintes informações:

1) o tema do congresso ao qual o ST se vincula;

2) o título do ST e um resumo geral da proposta, contendo um mínimo de 500 e um máximo de 1000 palavras;

3) o(s) nome(s) completo(s) do(s) coordenador(es) do ST;

4) o(s) endereço(s) eletrônico(s) e a filiação institucional ou intelectual do(s) coordenador(es) do ST.

OBSERVAÇÃO: Para ser efetivado, cada ST deverá receber um mínimo de 8 (oito) e um máximo de 24 (vinte e quatro) inscrições com apresentação de comunicações, que serão avaliadas pelos Coordenadores dos STs aprovados.

II – Comunicações em Simpósios Temáticos – deverão ser submetidas por um ou, no máximo, dois proponentes individuais.

Para a submissão de proposta de Comunicação em Simpósio Temático os interessados deverão efetuar o pagamento da taxa de inscrição, preencher e enviar o formulário eletrônico contendo as seguintes informações:

1) o nome do Simpósio Temático ao qual a Comunicação se vincula;

2) o título da Comunicação e um resumo contendo um mínimo de 200 e um máximo de 250 palavras;

3) o nome completo do proponente da Comunicação (máximo duas pessoas por trabalho);

4) o(s) endereço(s) eletrônico(s) e a filiação institucional ou intelectual do(s) proponente(s) da Comunicação.

 

III – Comunicações Livres – deverão ser submetidas por um/uma ou, no máximo, dois/duas proponentes individuais.

Para a submissão de proposta de Comunicação Livre os interessados deverão efetuar o pagamento da taxa de inscrição, preencher e enviar o formulário eletrônico contendo as seguintes informações:

1) o tema do congresso ao qual a Comunicação Livre se vincula;

2) o título da Comunicação e um resumo contendo um mínimo de 200 e um máximo de 250 palavras;

3) o nome completo do proponente da Comunicação (máximo duas pessoas por trabalho);

4) o(s) endereço(s) eletrônico(s) e a filiação institucional ou intelectual do(s) proponente(s) da Comunicação.

 

IV – Oficinas – deverão ser submetidas individualmente ou por grupos de pesquisa, a partir de determinada linha de investigação de médio ou longo prazo, podendo também se constituir a partir de uma proposta de reflexão ou recapitulação de conceitos que incorporem a crítica e a teoria literária na América Latina. Os temas para as Oficinas são livres, podendo seus/suas proponentes incorporar um dos temas do Congresso. A duração de cada oficina será de 02 (duas) horas.

As Oficinas deverão ser propostas por instituições ou grupos de intelectuais e por Secretários do JALLA.

Para a submissão de proposta de Oficina os interessado(a)s deverão efetuar o pagamento da taxa de inscrição, preencher e enviar o formulário eletrônico contendo as seguintes informações:

1) o título da oficina;

2) a linha de pesquisa e/ou reflexão ou recapitulação conceitual da oficina;

3) um resumo com um mínimo de 500 e um máximo de 1000 palavras;

4) o(s) nome(s) completo(s) do(s) Coordenador(es) da Oficina;

5) o(s) endereço(s) eletrônico(s) e a filiação institucional ou intelectual do(s) coordenador(es) da oficina.

OBSERVAÇÃO: Os Secretários ou Secretárias do JALLA terão suas propostas de oficinas automaticamente aprovadas.

 

Cronograma

 

  • 05 de maio a 20 de julho de 2017: período de inscrição de propostas de Simpósios Temáticos (STs).
  • 02 de agosto de 2017: publicação dos Simpósios Temáticos aprovados
  • 05 de agosto a 05 de novembro de 2017: período de submissão de propostas de Comunicações em Simpósios Temáticos, Comunicações livres e Oficinas.
  • 05 de dezembro de 2017: publicação dos títulos das propostas de Comunicações em Simpósios Temáticos, Comunicações Livres e Oficinas aprovadas.
  • 10 de dezembro de 2017: data limite para envio das cartas de aceite.
  • 28 de fevereiro de 2018: data limite para envio dos textos completos para publicação nos Anais do evento.
  • 31 de julho de 2018: data limite para inscrição de ouvintes.
  • 06 a 11 de agosto de 2018: JALLA – Amazônia.

 

Valores das taxas de inscrição

Professores e pesquisadores universitários ou equivalente: $ 100

Professores e pesquisadores do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico: $ 75

Estudantes de pós-graduação: $ 50

Estudantes de graduação: $ 30

Ouvintes (com certificados): $ 20  

Ouvintes (sem certificados): gratuito.  

 

OBSERVAÇÃO: Para se inscrever como Ouvinte (com recebimento de certificado), os interessados deverão efetuar o pagamento da taxa de inscrição, preencher e enviar o formulário eletrônico de inscrição nessa modalidade.

Mais informações e contato:

www.jalla2018.org

jallamazonia@gmail.com

 

Discurso do Programa “Asas da Florestania” é tema de dissertação defendida no PPGLI

Ocorreu na manhã de hoje, 25, a defesa pública de dissertação da aluna Simone da Silva Pinheiro intitulada “Asas da Florestania: do discurso de educação popular ao efetivamente realizado”.

Participaram da Banca Examinadora a professora Valda Inês Fontenele Pessoa (orientadora), o professor Gerson Rodrigues de Albuquerque (Interno) e a professora Sonia Maria Gomes Sampaio – UNIR (Externo)

Lançamento do livro “Das Margens”

IMG_0887Ocorreu na última quarta, 19, na livraria Nobel do Via Verde Shopping, o lançamento do livro “Das Margens”, de organização do Prof. Gerson Albuquerque.

O acontecimento foi muito prestigiado pela comunidade acadêmica da Ufac, por amigos e familiares.

Dentre os autores presentes, estavam os professores André Alexandre (UFAC), Francisco Bento (UFAC), Raquel Ishii (UFAC) e Jamila Pontes (IFAC), que após as falas de apresentação, se dispuseram a participar de uma sessão de autógrafos com os presentes.

Confira abaixo os títulos dos artigos da coletênea e seus autores.

  1. El tránsito de la oralidad a la escritura amazónica latinoamericana, Ana Pizarro
  2. Los discursos amerindios, de antes y después de la invasión de América, son el fundamento de toda la sociedad americana, Luis Alberto López Herrera
  3. Língua, educação e interculturalidade na perspectiva indígena, Gersem Baniwa
  4. Identidade e literatura indígena: o encontro necessário na escola brasileira, Edson Kayapó
  5. A política dos artistas na pedagogia Huni Kuin, Amilton Pelegrino de Mattos
  6. Desde la piedra: aproximaciones a los animales mitológicos en el arte antiguo amazónico, Rocío Casas Bulnes
  7. Identidades em trânsito e hibridismo cultural em Eloy Añez Marañón, Francemilda Lopes do Nascimento
  8. A cidade de Cobija e os lugares de memória da Revolução Acreana/Guerra do Acre, Francisco Bento da Silva
  9. O processo de crioulização e a estética barroca em Édouard Glissant, Enilce do Carmo Albergaria Rocha
  10. Silenciamentos e discursos da conquista: Henry Bates e expedições científicas na Amazônia do século XIX, Raquel Alves Ishii
  11. Entre silêncios e narrativas: expressões artísticas em um contexto psiquiátrico amazônico, Jamila Nascimento Pontes
  12. Ediney Azancoth: percursos de uma vida no palco, Carlos André Alexandre de Melo
  13. Um mercado, uma cidade: memórias arquitetônicas, narrativas etnográficas e linguagens dos becos, Gerson Albuquerque, Jones Dari Goettert