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Na manhã de hoje, 23, a ocorreu a primeira reunião da Comissão de Organização do XIII Congresso de Linguagens e Identidades das/nas Amazônias – XIII LIA, que ocorrerá no mês de novembro deste ano, nos dias 07 e 08.

Neste primeiro encontro, foram definidas as equipes que atuarão em diversas frentes durante o evento. “A organização antecipada das ações têm garantido o grau de sucesso de nossos eventos”, comentou a Profa. Raquel Ishii, membro da Comissão de Organização.

A mesma equipe, composta de professores, alunos de graduação e pós-graduação e comunidade externa, também atuará na organização do III Seminário Internacional de Linguagens e Culturas Indígenas que ocorrerá de 04 a 06 de novembro de 2019.

Como ambos os eventos acontecerão na mesma semana, os esforços das equipes serão divididos e coordenados para dar conta da plena realização das inscrições, conferências, simpósios temáticos, minicursos, etc. “Ambos são eventos vinculados ao Programa de Pós-Graduação em Letras: Linguagem e Identidade da Ufac e, por isso mesmo, vamos compor uma única comissão de organização.”, explicou o Prof. Gerson Albuquerque, Coordenador do programa. Sobre importância dos eventos e seu histórico de realização na Ufac, o coordenador enfatizou os impactos que produzem na pós-graduação. “São ações que concorrem para a visibilidade, internacionalização, produção bibliográfica e técnica, elementos que são critérios de avaliação de programas de pós-graduação junto à CAPES”, finalizou.

SOBRE O XIII LIA

No ano de 2007, a partir da iniciativa de um grupo de alunos e professores do Programa de Pós-Graduação em Letras: Linguagem e Identidade (PPGLI), surgiu a ideia de realizar um evento acadêmico que pudesse dar conta das discussões que vinham se formulando no interior desse programa e servir como canal para o trânsito de pesquisas e pesquisadores de diferentes instituições e regiões, tendo como local de encontros o campus da Universidade Federal do Acre – Ufac. Nasceu então o Simpósio Linguagens e Identidades da/na Amazônia Sul-Ocidental.

Desse modo, desde aquele momento inaugural até 2016, por dez anos ininterruptos, a cidade de Rio Branco passou a ser referência para o encontro de centenas de pesquisadores, estudantes, professores a atividades de movimentos sociais das cidades e florestas em constantes diálogos e intercâmbios de saberes e conhecimentos no interior da universidade. Ao longo dos dez primeiros anos, o simpósio foi ganhando proporções de significativa envergadura, ganhando a face de um congresso internacional e lugar de encontro de intelectuais de diferentes nacionalidades, especialmente, a partir das parcerias entre a UFAC, a PUC de São Paulo, a UFG e a Universidade do Texas, resultado do Convênio Capes/UT.

A este evento, somou-se o Colóquio Internacional as Amazônias, as Áfricas e as Áfricas na Pan-Amazônia e o PPGLI da Ufac se transformou em ponto de encontro para o debate em torno das grandes questões acadêmicas, políticas e culturais presentes no campo das linguagens e humanidades. Não por acaso, e apenas para dar uma dimensão da natureza desses encontros e do porte das temáticas e relevantes discussões travadas em seu interior, citamos alguns dos conferencistas e debatedores participantes que já estiveram conosco em diferentes momentos desse duplo evento: Mary Louise Pratt (Universidade de Nova Iorque,) Luiz Paulo da Moita Lopes (UFRJ), Maria Antonieta Antonacci (PUC-SP), Francisco Foot Hardman (Unicamp), Luis Alberto López Herrera (Saint Lambert, Quebec, Canadá), Jossianna Arroyo-Martínez (Universidade do Texas), José Ribamar Bessa Freire (UERJ/Uni-Rio), Guillermo Mariaca Iturri (Universidad Mayor de San Andrés, Bolívia), Durval Muniz de Albuquerque Júnior (UFRGN), Boubacar Barry (Universidade Cheikh Anta Diop – Senegal), Rosa Elizabeth Acevedo Marin (UFPA), Robert Lee Adams Jr. (DePaul University, Chicago), María Clotilde Chavarría Mendoza (Universidad Nacional Mayor de San Marcos, Peru), Leopoldo Marcos Garcia Lopes Bernucci (Universidade da Califórnia), Eliseo Lopez Cortes (Universidade de Guadalajara), Dennis Albert Moore (Museu Paraense Emílio Goeldi), Christen A. Smith (Universidade do Texas), Ana Pizarro (Universidade de Santiago do Chile), Aldir Santos de Paula (UFAL), Abdelhak Razky (UFPA), Roxane Rojo (Unicamp), Demerval da Hora (UFPB), Nelson Maldonado-Torres (Rutgers University, New Jersey), Paula Tatianne Carréra Szundy (UFRJ), dentre outros intelectuais de universidades e organizações sociais amazônicas.

No ano de 2017, resultado das parcerias e consolidação do evento, o Simpósio Linguagens e Identidades foi realizado no campus da Universidade Federal de Rondônia e, no ano de 2018, fundindo fronteiras amazônicas e andinas, foi realizado na cidade de Lima, Peru, tendo como anfitriã a Universidad para el Desarrollo Andino (UDEA). Tais experiências e os resultados desses intercâmbios fronteiriços de natureza acadêmico-política propiciaram a formulação da presente chamada para a XIII edição desse evento, assumindo no nome a marca que o distinguiu de outros eventos locais/regionais, ou seja, a sua característica não apenas de um simpósio, mas um Congresso de Linguagens e Identidades nas/nas Amazônias.

Mais informações: https://www.congressolia.org/

SOBRE O III SEMINÁRIO

III Seminário Internacional de Linguagens e Culturas Indígenas

Línguas Ameríndias: diversidades, tradições e memórias

1ª Circular

Em agosto de 2016, com o objetivo de promover debates e reflexões em torno das multiplicidade cultural indígena na Amazônia Sul-Ocidental, com enfoque especial para a diversidade linguística e artística de povos indígenas, foi realizado o I Seminário de Linguagens e Culturas Indígenas, um evento de extensão promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Letras: Linguagem e Identidade (PPGLI) da Universidade Federal do Acre em parceria com o Conselho de Missões entre Povos Indígenas – COMIN. O evento contou com a participação de ceramistas apurinã, muralistas huni kuῖ, além de escritores como Eliane Potiguara.

Em 2018, nos marcos da criação do Laboratório de Interculturalidade do PPGLI, realizou-se o II Seminário de Linguagens e Culturas Indígenas como forma de incentivar a produção acadêmica de pesquisadores indígenas, além de divulgar pesquisas desenvolvidas no campo da linguagem e da educação indígena no âmbito da Universidade Federal do Acre.

Em 2019, com a proposta de promover um evento transfronteiriço de diálogo e debates interdisciplinares,  será realizado, nos dias 4, 5 e 6 de novembro, na Universidade Federal do Acre, o III Seminário Internacional de Linguagens e Culturas Indígenas, com o tema línguas ameríndias: diversidades, tradições e memórias, em um momento importante de discussão, devido ao Ano Internacional das Línguas Indígenas, promovido pela Organização das Nações Unidas (ONU), em torno de ações efetivas de visibilidade e promoção de políticas linguísticas para a manutenção e desenvolvimento das línguas ameríndias.

Assim, como forma de promover um espaço de debate e reflexão a partir de estudos linguísticos interdisciplinares em uma região com uma grande diversidade linguística, convidamos professores/pesquisadores, estudantes e comunidade em geral, indígenas e não indígenas, a participarem do III Seminário Internacional de Linguagens e Culturas Indígenas, com o tema línguas ameríndias que terá lugar na cidade de Rio Branco, campus-sede da Universidade Federal do Acre.

Mais informações: https://posletrasufac.com/iii-seminario-internacional/

Comissão de Organização do XIII LIA se reúne para definir equipes de trabalho